sexta-feira, 7 de agosto de 2009

espaço dependete ;

Dois passos, ou três, ou quatro, só um pensamento. As mãos não sentem, não tocam, esperam; pelo toque das tuas, por tua pele na minha,

sonho ou ilusão ?

Realidade, dura e crua, bestial e indecente, porque não posso ficar assim, é mais que tortura é que cada pequena parte desse corpo é dependente do teu.
E agora o que esperar do sol, ele não é mais quente, ou da lua, que não é mais bonita, ou de tudo mais ? não há tempos nesse mundo, não há como esperar. Não me veja como uma fraca, é tudo o que eu não fui e não sou.
Veja ao fundo, veja esse lado natural e leve, mas ainda sim dependente. Dependete do espaço que você ocupa, do incrivel espaço que é seu, que está em mim também, dentro do meu peito, afundado, incluído, parte do meu coração.
Não sou certa, isso me lembra a Ana Carolina ' aqui, eu nunca disse que iria ser a pessoa certa pra você, mas sou eu quem te adora' , então porque a gete não esquece o que é certo o que errado e forma a nossa própia visão ? e por falar em visão, adoro como você fala, como age, como ama, como tudo é mais intenso e valioso só porque você é quem faz.
Bobagem ? Tolice ? Talvez, mas quem não é tolo quando ama ? Quem não perde o folego com as lembranças ? Quem não sonha a cada dia com o mometo do reencontro ? Eu sonho, eu espero, eu sinto.
E nesse dia o céu vai voltar, e retomamos do ponto de certo, onde o certo não importa.

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